A primeira coisa que temos que compreender é que todos nós
somos vendedores. Vendemos nossas ideias, nossas desejos e
opiniões,
nossa visão frente a alguma situação ou realidade e mesmo em
relação
à própria vida. Passamos o dia todo vendendo a alguém alguma
coisa ou
ideia. Chamamos isso de convencer, de envolver, de
comprometer, de
motivar — e de muitos outros nomes. Mas o que, de fato,
fazemos é
vender.
Tenho visto com preocupação pessoas com uma certa vergonha
de serem chamadas de “Vendedor(a)”. Há empresas que por
causa disso usam nomes diversos para a nobre função de vendas: “Consultor
Técnico”, “Assistente Comercial” e muitos outros. Se você,
por acaso,
tiver vergonha de ser chamado de vendedor, saiba que está na
contramão da história, pois uma das mais importantes, rentáveis e dinâmicas
profissões dos dias atuais é justamente esta. E quanto mais
você compreender o valor dessa profissão, mais orgulho terá de ser chamado de
“Vendedor(a)”.
O vendedor é antes de tudo um prestador de serviços. É ele
quem aproxima as pessoas das empresas, seus produtos e
serviços. Como ele não pode obrigar alguém a comprar, o que ele faz é
apresentar
os produtos e serviços com os quais trabalha, com a
finalidade única de
satisfazer necessidades ou desejos das pessoas (físicas ou
jurídicas) que
atende e, assim fazendo pode tornar as pessoas mais felizes
e as empresas mais rentáveis. De nada
adianta uma empresa ter produtos ou serviços excelentes se
eles não chegarem até aqueles que deles necessitam. E é o vendedor que - direta
ou indiretamente - realiza essa aproximação, o que o torna também um dos
grandes responsáveis pela manutenção da rentabilidade e, portanto, dos empregos
da empresa para a qual trabalha.
Todo vendedor que compreende a dignidade e nobreza de sua
função e trabalha honestamente, tem um enorme orgulho de sua profissão. E
vender, hoje, é mais cérebro do que músculos:
exige conhecimento, pesquisa, análise do mercado, estudo de
cada cliente, etc. Por isso os vendedores excelentes são aqueles que se
comprometem com o sucesso de seus clientes a ponto de se tornarem respeitados e
indispensáveis. Tenha, portanto, orgulho de ser um profissional de vendas e de
ser
chamado de “Vendedor(a)”.
Pense nisso. Sucesso!
Autor: Luiz de Almeida
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