assista no vídeo Acima o que a tecnologia promete para o
homem num futuro bem próximo:
Por Roberto Garini
Como Bob Dylan, ou Ludwic van Beethoven provam que boa
música dura para sempre, agora a gigante japonesa hi-tech Hitachi diz que dados
de computador também podem durar muito tempo: cem milhões de anos, pelo menos.
A multinacional japonesa Hitachi acaba de lançar o que se
acredita ser o futuro do armazenamento de dados.
Eles criaram um chip de vidro de quartzo que não só é capaz
de armazenar indefinidamente a informação digital, mas também é capaz de
resistir a temperaturas extremas e condições hostis sem degradação.
O protótipo do chip tem apenas 2x2cm, com uma espessura de 2
mm, e é feito de vidro de quartzo, um material altamente estável e resistente
usado para fazer copos e outros instrumentos para laboratório.
De acordo com Phys.org um site de pesquisa cientifica, o
chip de vidro é resistente a muitos produtos químicos e não é afetado por ondas
de rádio.
Ele também pode ser diretamente exposto a chamas de 1000
graus Celsius de temperatura durante, pelo menos, duas horas, sem que
seja danificado.
Kazuyoshi Torii pesquisador da Hitachi explica que os dados
que são armazenados neste chip em forma binária criam pontos dentro de uma fina
película de vidro de quartzo.
Desde que os computadores leiam em códigos binários, os
dados armazenados serão sempre legíveis.
O volume de dados que estão sendo criados a cada dia está
explodindo.
Em termos de mantê-lo para as gerações futuras, nada ainda
tinha sido feito para melhorar as formas de armazenagem.
A Hitachi não decidiu se vai colocar o chip para usos
práticos.
As pesquisas atuais mostram que eles poderiam começar a
testar o dispositivo de armazenamento com agências governamentais, museus e
organizações religiosas.
Será que o futuro do armazenamento de dados residem em um
chip de vidro?
O tempo dirá.
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